segunda-feira, 9 de abril de 2012

Moda para grávidas: o guarda-roupa básico da gestação


Desista. Se você está grávida, mais dia, menos dia, suas roupas não vão mais servir e você terá de comprar peças adequadas à nova condição do seu corpo. “O principal erro das mães, principalmente as de primeira viagem, é querer comprar roupa um número maior”, alerta Daniela Lobo, proprietária de uma loja especializada em roupas para gestantes. Achar que roupa de gestante é um desperdício, uma bobagem, e que um manequim a mais resolve é uma equação equivocada.

“Elas acham que vão conseguir usar as roupas que têm no armário, e um dia se dão conta de que nada mais serve”. Claro que ninguém precisa montar um guarda-roupa inteiro com roupas de gestantes, é um estado passageiro, mas que exige conforto ao se vestir. Nas mães de primeira gestação é comum a barriga demorar um pouco mais a aparecer, mas os seios logo exigem atenção. Eles aumentam, ficam doloridos, e pedem lingeries mais reforçadas, de alças largas e com boa sustentação.

No terceiro, quarto mês, mesmo quem está grávida pela primeira vez começa a perceber que a circunferência da cintura e da barriga não é mais a mesma. As calcinhas também devem acompanhar a nova silhueta, assim como os jeans, as calças e as camisas. “Roupa de grávida tem uma modelagem feita para o crescimento da barriga”, explica Daniela.

Ivone Nani, há 25 anos no mercado de gestantes, também lembra que as grávidas só tem um formato de corpo diferente, mas mantêm a personalidade. “Sempre desenvolvemos a modelagem com esse cuidado, para não ser uma capa para cobrir um corpo, como se fazia antigamente. Cada cava, cada decote, tudo é estudado profundamente para acompanhar a modificação da silhueta feminina”, garante Ivone.

“Elas precisam provar para entender a diferença”, diz Daniela, em tom de convite. Só vestindo é que a gestante vai perceber o quanto os detalhes fazem diferença no conforto e no contorno de seu novo corpo. “Tem as que preferem jeans que tem malha só no bolso, e só o bolso estica. As peças têm ajustes de elásticos, que podem acompanhar o crescimento da barriga. Tem aquelas que gostam das calças com elástico e malha na volta toda. Quando vestem, costumam perceber que era tudo o que precisavam... e não sabiam.”

Para uma grávida que engorda no ritmo sugerido pelos médicos, de 9 a 12 quilos, a numeração dela não muda. Se era 42, será 42 de gestante. E a tendência é a roupa servir até o final. Daniela ressalta que as peças são confeccionadas com esse propósito. Dos tecidos aos aviamentos, tudo é escolhido para resultar em roupas duráveis. Caso ela engorde além do previsto, essa matemática não fecha, e ela vai ter de mudar de numeração, pois além do alargamento do quadril, do crescimento do peito e da barriga, estará ganhando volume no resto do corpo.

“Antigamente, se vendia muito G, extra G. As mulheres comiam por dois, havia um mito de que a mãe engordar trazia benefícios ao bebê. Hoje, elas fazem acompanhamento nutricional e querem se sentir bem grávidas. Os filhos também são mais planejados, e há um desejo de exibir a silhueta da gestante. Nós temos roupas para todas as ocasiões da vida da mulher grávida, em tamanhos P, M e G, na linha casual e noite, além de homewear”, informa Ivone, da Emma Fiorezi. Confira, a seguir, algumas dicas para montar um guarda-roupa básico para passar a gravidez com conforto e estilo.

PEÇAS CURINGAS
1 calça preta (legging ou de alfaiataria)
1 calça jeans
1 calça caqui
1 camisa branca (pode montar looks mais clássicos ou mais casuais)
1 vestido preto de malha (mudando os acessórios, pode ser usado no dia a dia e até em um coquetel à noite)
1 camiseta branca

DICAS
Busto: sempre fica maior, pode abusar dos decotes.

Barriga de fora: não é indicado. Se a grávida estiver no fim de semana, na praia, com a família, tudo bem. Mas, na cidade, não é preciso se expor dessa maneira. “A grávida já é muito solicitada, todo mundo pergunta o sexo, para quando é, de quanto tempo ela está... já tem de dar muita informação. É melhor se manter mais reservada no visual”, aconselha Daniela, da Zazou.

Salto alto: se ela estiver acostumada, tudo bem, mas o melhor são os saltos menores, de 4 cm , 5 cm. A gestação altera o centro de gravidade da mulher, muda o ponto de equilíbrio, e o salto não ajuda. O melhor é abusar das rasterinhas, sapatilhas, sem falar que algumas gestantes têm inchaço nos pés e o ideal são sapatos que não apertem muito e que não tenham elásticos.

Lingerie: ela deve procurar as calcinhas com sustentação na barriga. Deixe o fio dental para outros momentos da vida. Hoje em dia há linhas de lingerie pensadas para grávidas, é possível se olhar no espelho e se sentir bem.

Cintura: a medida abaixo do busto é a cintura da grávida. Ela não se altera na gestação e o uso de peças com corte império ajuda a delimitar a diferença do busto com a barriga. A grávida fica com uma silhueta mais elegante. Marcar o fim da barriga também é indicado para quem quer valorizar a barriguinha.

Com informações do portal Moda (IG).
Foto: Divulgação.

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