quarta-feira, 4 de março de 2015

Mercado de moda masculina de olho no consumidor moderno




Há um bom tempo os homens têm assumido um lado vaidoso: jogadores de futebol ditam moda, celebridades dão suas receitas de beleza e as clínicas de estética deixaram de ser exclusividade das mulheres. Pesquisa do IBGE aponta que, por ano, os homens gastam R$ 80 milhões com a aparência. Uma parte desse investimento vai para o vestuário. “Hoje em dia, os homens têm um forte desejo de se vestir bem e nós estamos começando a ver start-ups como Frank & Oak assumirem esta parte crescente do mercado da moda. Eles finalmente estão descobrindo que gostar de moda e de se vestir bem não é algo que tenha a ver com sua sexualidade, isto é, ele não será menos homem por usar uma calça colorida. Muito pelo contrário, justamente por ser alguém seguro, é que pode ousar e vestir aquilo que realmente gosta”. O comentário é do professor da Pós-graduação em Finanças da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e especialista em varejo de moda, Haroldo Monteiro.

Essa tendência também já tinha sido detectada pelo relatório de 2014 do HSBC: os homens estão se casando cada vez mais tarde, o que significa que o dinheiro que antes era gasto com o sustento de uma família, atualmente pode ser investido em objetos de luxo. Para acompanhar esse comportamento, o mercado da moda masculina está se adaptando e se tornando cada vez mais atrativo para grandes investimentos.

Haroldo Monteiro acrescenta que a moda é um negócio em que giram trilhões de dólares e que já está entrando nas apostas dos capitalistas de risco que desejam aproveitar a oportunidade a fim de obter grandes retornos.

Segundo o relatório do HSBC, trata-se de uma nova tendência geracional e social. Os jovens com esse perfil são também conhecidos como yummies – young (jovem) e urban males (urbanos do sexo masculino). Eles representam os jovens que passam a ganhar dinheiro mais cedo e buscam status antes de construir uma família. “Eles seguem as tendências da moda e mudam de estilo mais rapidamente”, complementa o profissional.

Fonte: Segs.

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